


A Revolta do Homem Branco - Incels, fundamentalistas e autoritários em luta por uma masculinidade política
de Susanne Kaiser
Eles não suportam os direitos das mulheres: misóginos, machistas e supremacistas ressentidos estão a juntar forças para recuperarem os privilégios masculinos perdidos.
Há um submundo de ressentimento masculino na internet. É a chamada manosfera ou machosfera. Reúne homens brancos revoltados com a conquista de direitos por parte das mulheres. Um reaccionarismo machista que tem vindo a ganhar força política, pronto a saltar do mundo digital para um assalto ao poder. O assalto ao Capitólio, em Washington, foi o momento mais emblemático de um movimento crescente. Homens armados, envergando camisas havaianas sobre coletes à prova de bala; guerreiros com chifres, de cara pintada e torso nu — em defesa de Trump, reuniram-se indivíduos que até então só se conheciam online.
Os ataques assassinos dos chamados incels — defensores da subjugação feminina — já tinham lançado o alerta. Mas a masculinidade tornou-se entretanto um projecto ideológico. Dos EUA à Nova Zelândia, da Polónia ao Brasil, extremistas de direita, fundamentalistas religiosos e supremacistas misóginos estão a juntar-se para traduzir em política sonhos reaccionários de dominação masculina.
de Susanne Kaiser
Eles não suportam os direitos das mulheres: misóginos, machistas e supremacistas ressentidos estão a juntar forças para recuperarem os privilégios masculinos perdidos.
Há um submundo de ressentimento masculino na internet. É a chamada manosfera ou machosfera. Reúne homens brancos revoltados com a conquista de direitos por parte das mulheres. Um reaccionarismo machista que tem vindo a ganhar força política, pronto a saltar do mundo digital para um assalto ao poder. O assalto ao Capitólio, em Washington, foi o momento mais emblemático de um movimento crescente. Homens armados, envergando camisas havaianas sobre coletes à prova de bala; guerreiros com chifres, de cara pintada e torso nu — em defesa de Trump, reuniram-se indivíduos que até então só se conheciam online.
Os ataques assassinos dos chamados incels — defensores da subjugação feminina — já tinham lançado o alerta. Mas a masculinidade tornou-se entretanto um projecto ideológico. Dos EUA à Nova Zelândia, da Polónia ao Brasil, extremistas de direita, fundamentalistas religiosos e supremacistas misóginos estão a juntar-se para traduzir em política sonhos reaccionários de dominação masculina.
de Susanne Kaiser
Eles não suportam os direitos das mulheres: misóginos, machistas e supremacistas ressentidos estão a juntar forças para recuperarem os privilégios masculinos perdidos.
Há um submundo de ressentimento masculino na internet. É a chamada manosfera ou machosfera. Reúne homens brancos revoltados com a conquista de direitos por parte das mulheres. Um reaccionarismo machista que tem vindo a ganhar força política, pronto a saltar do mundo digital para um assalto ao poder. O assalto ao Capitólio, em Washington, foi o momento mais emblemático de um movimento crescente. Homens armados, envergando camisas havaianas sobre coletes à prova de bala; guerreiros com chifres, de cara pintada e torso nu — em defesa de Trump, reuniram-se indivíduos que até então só se conheciam online.
Os ataques assassinos dos chamados incels — defensores da subjugação feminina — já tinham lançado o alerta. Mas a masculinidade tornou-se entretanto um projecto ideológico. Dos EUA à Nova Zelândia, da Polónia ao Brasil, extremistas de direita, fundamentalistas religiosos e supremacistas misóginos estão a juntar-se para traduzir em política sonhos reaccionários de dominação masculina.