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Livraria Além da pele: repensar, refazer e reivindicar o corpo no capitalismo contemporâneo
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Além da pele: repensar, refazer e reivindicar o corpo no capitalismo contemporâneo

€ 25,00

Silvia Federici
Tradução: Jamille Pinheiro Dias

lém da pele compila artigos recentes de Silvia Federici a respeito do corpo e da política corporal em seu trabalho teórico e em outras teorias feministas. Os dez textos que compõem este livro revelam como o capitalismo tem transformado o corpo humano em máquina de trabalho — e o corpo das mulheres em máquinas reprodutoras de mão de obra. Dividida em quatro partes, a obra debate a relação entre corpos e opressões, a barriga de aluguel, as novas tecnologias reprodutivas e de manipulação genética, as antigas e recentes esterilizações forçadas, a criminalização do aborto, o cerco à sexualidade das mulheres, o trabalho sexual, o papel da medicina e da psicologia no disciplinamento dos corpos e a ânsia do capitalismo tardio em moldar, via novas tecnologias, um trabalhador cada vez mais semelhante a uma máquina — cujo corpo esteja imune a estímulos sensoriais, a desejos sexuais, sempre autodisciplinado, capaz de funcionar em qualquer situação e pronto para colonizar o espaço sideral.

***

Além da pele foi originalmente concebido como resposta a questões que surgiram nas três conferências que fiz no Instituto de Estudos Integrais da Califórnia no inverno de 2015, sobre o significado do corpo e da política corporal no movimento feminista dos anos 1970 e no meu próprio trabalho teórico. Essas conferências tiveram múltiplos propósitos: enfatizar a contribuição do feminismo da década de 1970 para uma teoria do corpo, agora tão subestimada pelas novas gerações de feministas; reconhecer, ao mesmo tempo, sua própria incapacidade de conceber estratégias que pudessem transformar significativamente as condições materiais da vida das mulheres; e apresentar o arcabouço que desenvolvi em Calibã e a bruxa, de modo a examinar as raízes das formas de exploração às quais as mulheres têm sido submetidas ao longo da história da sociedade capitalista. […]

Quatro perguntas se destacaram como essenciais para este volume. Em primeiro lugar: “mulheres” ainda é uma categoria necessária para a política feminista, considerando a diversidade de histórias e experiências que esse rótulo abarca, ou devemos descartá-la, como propuseram Judith Butler e outras teóricas pós-estruturalistas? De forma mais ampla, devemos rejeitar qualquer identidade política como inevitavelmente fictícia e optar por unidades construídas com base em fundamentos puramente oposicionistas? Como devemos avaliar as novas tecnologias reprodutivas que prometem reestruturar nossa aptidão física e reconstruir nosso corpo para que se adapte melhor a nossos desejos? Será que essas tecnologias fortalecem o controle que temos sobre nosso corpo ou o transformam em objeto de experimentação e de lucro a serviço do mercado capitalista e da profissão médica? […]

Reivindicar nosso corpo e nossa capacidade de decidir sobre nossa realidade corporal começa por afirmar o poder e a sabedoria do corpo tal como o conhecemos, uma vez que ele se formou durante um longo período, em constante interação com o planeta Terra […]. É a imagem de um corpo que reúne o que o capitalismo dividiu, um corpo não mais constituído como uma mônada leibniziana, sem janelas e sem portas, mas que se move em harmonia com o cosmos, em um mundo no qual a diversidade é uma riqueza para todos e um terreno de comunhão, e não uma fonte de divisões e antagonismos.

— Silvia Federici, na Introdução

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Silvia Federici
Tradução: Jamille Pinheiro Dias

lém da pele compila artigos recentes de Silvia Federici a respeito do corpo e da política corporal em seu trabalho teórico e em outras teorias feministas. Os dez textos que compõem este livro revelam como o capitalismo tem transformado o corpo humano em máquina de trabalho — e o corpo das mulheres em máquinas reprodutoras de mão de obra. Dividida em quatro partes, a obra debate a relação entre corpos e opressões, a barriga de aluguel, as novas tecnologias reprodutivas e de manipulação genética, as antigas e recentes esterilizações forçadas, a criminalização do aborto, o cerco à sexualidade das mulheres, o trabalho sexual, o papel da medicina e da psicologia no disciplinamento dos corpos e a ânsia do capitalismo tardio em moldar, via novas tecnologias, um trabalhador cada vez mais semelhante a uma máquina — cujo corpo esteja imune a estímulos sensoriais, a desejos sexuais, sempre autodisciplinado, capaz de funcionar em qualquer situação e pronto para colonizar o espaço sideral.

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Além da pele foi originalmente concebido como resposta a questões que surgiram nas três conferências que fiz no Instituto de Estudos Integrais da Califórnia no inverno de 2015, sobre o significado do corpo e da política corporal no movimento feminista dos anos 1970 e no meu próprio trabalho teórico. Essas conferências tiveram múltiplos propósitos: enfatizar a contribuição do feminismo da década de 1970 para uma teoria do corpo, agora tão subestimada pelas novas gerações de feministas; reconhecer, ao mesmo tempo, sua própria incapacidade de conceber estratégias que pudessem transformar significativamente as condições materiais da vida das mulheres; e apresentar o arcabouço que desenvolvi em Calibã e a bruxa, de modo a examinar as raízes das formas de exploração às quais as mulheres têm sido submetidas ao longo da história da sociedade capitalista. […]

Quatro perguntas se destacaram como essenciais para este volume. Em primeiro lugar: “mulheres” ainda é uma categoria necessária para a política feminista, considerando a diversidade de histórias e experiências que esse rótulo abarca, ou devemos descartá-la, como propuseram Judith Butler e outras teóricas pós-estruturalistas? De forma mais ampla, devemos rejeitar qualquer identidade política como inevitavelmente fictícia e optar por unidades construídas com base em fundamentos puramente oposicionistas? Como devemos avaliar as novas tecnologias reprodutivas que prometem reestruturar nossa aptidão física e reconstruir nosso corpo para que se adapte melhor a nossos desejos? Será que essas tecnologias fortalecem o controle que temos sobre nosso corpo ou o transformam em objeto de experimentação e de lucro a serviço do mercado capitalista e da profissão médica? […]

Reivindicar nosso corpo e nossa capacidade de decidir sobre nossa realidade corporal começa por afirmar o poder e a sabedoria do corpo tal como o conhecemos, uma vez que ele se formou durante um longo período, em constante interação com o planeta Terra […]. É a imagem de um corpo que reúne o que o capitalismo dividiu, um corpo não mais constituído como uma mônada leibniziana, sem janelas e sem portas, mas que se move em harmonia com o cosmos, em um mundo no qual a diversidade é uma riqueza para todos e um terreno de comunhão, e não uma fonte de divisões e antagonismos.

— Silvia Federici, na Introdução

Silvia Federici
Tradução: Jamille Pinheiro Dias

lém da pele compila artigos recentes de Silvia Federici a respeito do corpo e da política corporal em seu trabalho teórico e em outras teorias feministas. Os dez textos que compõem este livro revelam como o capitalismo tem transformado o corpo humano em máquina de trabalho — e o corpo das mulheres em máquinas reprodutoras de mão de obra. Dividida em quatro partes, a obra debate a relação entre corpos e opressões, a barriga de aluguel, as novas tecnologias reprodutivas e de manipulação genética, as antigas e recentes esterilizações forçadas, a criminalização do aborto, o cerco à sexualidade das mulheres, o trabalho sexual, o papel da medicina e da psicologia no disciplinamento dos corpos e a ânsia do capitalismo tardio em moldar, via novas tecnologias, um trabalhador cada vez mais semelhante a uma máquina — cujo corpo esteja imune a estímulos sensoriais, a desejos sexuais, sempre autodisciplinado, capaz de funcionar em qualquer situação e pronto para colonizar o espaço sideral.

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Além da pele foi originalmente concebido como resposta a questões que surgiram nas três conferências que fiz no Instituto de Estudos Integrais da Califórnia no inverno de 2015, sobre o significado do corpo e da política corporal no movimento feminista dos anos 1970 e no meu próprio trabalho teórico. Essas conferências tiveram múltiplos propósitos: enfatizar a contribuição do feminismo da década de 1970 para uma teoria do corpo, agora tão subestimada pelas novas gerações de feministas; reconhecer, ao mesmo tempo, sua própria incapacidade de conceber estratégias que pudessem transformar significativamente as condições materiais da vida das mulheres; e apresentar o arcabouço que desenvolvi em Calibã e a bruxa, de modo a examinar as raízes das formas de exploração às quais as mulheres têm sido submetidas ao longo da história da sociedade capitalista. […]

Quatro perguntas se destacaram como essenciais para este volume. Em primeiro lugar: “mulheres” ainda é uma categoria necessária para a política feminista, considerando a diversidade de histórias e experiências que esse rótulo abarca, ou devemos descartá-la, como propuseram Judith Butler e outras teóricas pós-estruturalistas? De forma mais ampla, devemos rejeitar qualquer identidade política como inevitavelmente fictícia e optar por unidades construídas com base em fundamentos puramente oposicionistas? Como devemos avaliar as novas tecnologias reprodutivas que prometem reestruturar nossa aptidão física e reconstruir nosso corpo para que se adapte melhor a nossos desejos? Será que essas tecnologias fortalecem o controle que temos sobre nosso corpo ou o transformam em objeto de experimentação e de lucro a serviço do mercado capitalista e da profissão médica? […]

Reivindicar nosso corpo e nossa capacidade de decidir sobre nossa realidade corporal começa por afirmar o poder e a sabedoria do corpo tal como o conhecemos, uma vez que ele se formou durante um longo período, em constante interação com o planeta Terra […]. É a imagem de um corpo que reúne o que o capitalismo dividiu, um corpo não mais constituído como uma mônada leibniziana, sem janelas e sem portas, mas que se move em harmonia com o cosmos, em um mundo no qual a diversidade é uma riqueza para todos e um terreno de comunhão, e não uma fonte de divisões e antagonismos.

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