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Ladivine
Marie NDiaye
«Trinta anos mais tarde, ainda se censuraria por ter mostrado a Ladivine, nas primeiras semanas da sua existência, a inquietante figura da melancolia.»
Todos os meses, há um dia em que Clarisse Rivière — ou melhor, Malinka — deixa o marido e a filha, apanha um comboio em segredo e vai visitar a mãe — Ladivine —, que a criou sozinha, na periferia de Paris, quando não estava a trabalhar nas limpezas. Anos antes, Malinka mudara de cidade e de nome e, durante muito tempo, manteve um jogo duplo: a sua nova família desconhecia a existência de Ladivine. Até que, abandonada pelo marido, Malinka/Clarisse procura conforto num homem perigoso, que precipitará uma tragédia.
Será a filha de Clarisse — de nome Ladivine — quem virá juntar os despojos destas muitas vidas. Sobre ela, contudo, paira também um mistério, talvez uma maldição. De férias num país longínquo, é confundida, na rua, com outra mulher. Sucedem-se episódios violentos, inverosímeis. Haverá redenção para os fantasmas do passado?
Narrativa magistral sobre um legado de vergonha transmitido entre mulheres da mesma desafortunada família, a malha apertada de Ladivine oscila entre uma realidade crua e um plano quase mitológico, profundamente inquietante.
Marie NDiaye
«Trinta anos mais tarde, ainda se censuraria por ter mostrado a Ladivine, nas primeiras semanas da sua existência, a inquietante figura da melancolia.»
Todos os meses, há um dia em que Clarisse Rivière — ou melhor, Malinka — deixa o marido e a filha, apanha um comboio em segredo e vai visitar a mãe — Ladivine —, que a criou sozinha, na periferia de Paris, quando não estava a trabalhar nas limpezas. Anos antes, Malinka mudara de cidade e de nome e, durante muito tempo, manteve um jogo duplo: a sua nova família desconhecia a existência de Ladivine. Até que, abandonada pelo marido, Malinka/Clarisse procura conforto num homem perigoso, que precipitará uma tragédia.
Será a filha de Clarisse — de nome Ladivine — quem virá juntar os despojos destas muitas vidas. Sobre ela, contudo, paira também um mistério, talvez uma maldição. De férias num país longínquo, é confundida, na rua, com outra mulher. Sucedem-se episódios violentos, inverosímeis. Haverá redenção para os fantasmas do passado?
Narrativa magistral sobre um legado de vergonha transmitido entre mulheres da mesma desafortunada família, a malha apertada de Ladivine oscila entre uma realidade crua e um plano quase mitológico, profundamente inquietante.