Queens, Kings & Queers (FOTOGRAFIA)

€ 30,00

Inês Ventura

“Este é um livro-palco. A estreia de uma narrativa sobre corpos que sublevam-se. Subversão de um sistema hegemônico de classificação identitária e da própria linguagem. Tomam-se palavras monárquicas para esvaziá-las de seus significados coloniais e inflá-las com discursos poéticos num sopro de renovação. A imagem fotográfica liga-se à sua própria ontologia: de carregar um conteúdo que há muito esteve latente, detalhes de uma realidade oculta, segregados em ambientes de contracultura - e revelá-los. O zoom óptico faz nascer uma monarquia dismórfica: Queens, Kings & Queers. Corpos que transitam entre representações e se utilizam da arte, da atuação e da performance para questionar a estilização do próprio ato performativo cotidiano. Este livro é um objeto circular que não se esgota. Um aparelho manual, imagético e social, que se monta ao aliar o poder de miniaturização e democratização da fotografia à potência do movimento drag, que ao ironizar a hierarquia social mostram que gênero não é algo que se usa, não é produto de consumo, mas espaço de luta e poesia. Queens, Kings & Queers se encaram em palcos plurais. Se complementam em suas próprias dissidências estéticas, formais e discursivas. E carregam consigo novas perguntas para infinitas respostas. Entre real e realeza, impera a coragem de poder tornar-se quem se é.”

Philipe Gabriel, Artista Visual

Inês Ventura

“Este é um livro-palco. A estreia de uma narrativa sobre corpos que sublevam-se. Subversão de um sistema hegemônico de classificação identitária e da própria linguagem. Tomam-se palavras monárquicas para esvaziá-las de seus significados coloniais e inflá-las com discursos poéticos num sopro de renovação. A imagem fotográfica liga-se à sua própria ontologia: de carregar um conteúdo que há muito esteve latente, detalhes de uma realidade oculta, segregados em ambientes de contracultura - e revelá-los. O zoom óptico faz nascer uma monarquia dismórfica: Queens, Kings & Queers. Corpos que transitam entre representações e se utilizam da arte, da atuação e da performance para questionar a estilização do próprio ato performativo cotidiano. Este livro é um objeto circular que não se esgota. Um aparelho manual, imagético e social, que se monta ao aliar o poder de miniaturização e democratização da fotografia à potência do movimento drag, que ao ironizar a hierarquia social mostram que gênero não é algo que se usa, não é produto de consumo, mas espaço de luta e poesia. Queens, Kings & Queers se encaram em palcos plurais. Se complementam em suas próprias dissidências estéticas, formais e discursivas. E carregam consigo novas perguntas para infinitas respostas. Entre real e realeza, impera a coragem de poder tornar-se quem se é.”

Philipe Gabriel, Artista Visual